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Azores Trail Run 2015

No próximo Sábado (30 de Maio), o atleta BYL!, Francisco Rebelo, 11120_1571374793132705_1787798350593809341_nirá partir para mais um grande desafio. Desta vez a passagem é pela ilha do Faial (arquipélago dos Açores) e tem o nome de Azores Trail Run! Será um Ultra Trail Running com a distância de 48km, onde a montanha e o oceano andarão sempre de mãos dadas.

Este desafio é há muito desejado pelo Francisco Rebelo, visto ser um apaixonado pelo arquipélago dos Açores e pela paz que este tipo de ilhas transmitem a um atleta!

O Beat Your Limit! deseja toda a sorte do mundo neste desafio, esperando que os trilhos do Faial sejam um bom conselheiro para tempos futuros! Estamos todos juntos nesta jornada!

Beat Your Limit Now!!!

Meia Maratona Douro Vinhateiro 2015

Num cenário espetacular, a 10ª edição da Meia Maratona Douro Vinhateiro exigiu um esforço extra aos atletas. Com as temperaturas a rondarem os 30ºC, no passado Domingo estiveram reunidas as condições para os atletas se superarem e conquistarem os seus objectivos pessoais.

O Beat Your Limit! esteve presente nesta prova, tendo sido representado pelos seguintes atletas: João Laranjeira, Kaká Jesus e o Paulo Lima. Todos fizeram uma excelente prova, tendo registado as seguintes marcas:

João Laranjeira 

Tempo: 1:26:15
Classificação Geral: 104
Classificação por escalão (Seniores): 29

Kaká Jesus

Tempo: 1:28:27
Classificação Geral: 141
Classificação por escalão (V35): 31

Paulo Lima

Tempo: 2:02:05
Classificação Geral: 1733
Classificação por escalão (V45): 250

 

Para finalizar, o Beat Your Limit! felicita o atleta Paulinho pelo recorde do mundo, ao ser o primeiro atleta com síndrome de Down a completar uma meia maratona. Um exemplo de força e coragem!

 

 

Trail de Lagares

A equipa Beat Your Limit! esteve presente em mais um trail, desta vez a 3ª Edição do Trail de Lagares. Com uma organização que não poupou esforços para criar as melhores condições para os atletas, o Trail de Lagares é cada vez mais acarinhado pelos atletas da modalidade.

A nossa equipa representada por Francisco Rebelo (40km), Hugo Azevedo (25km), Mariana Marta, Carla Frasco, Tânia Rebelo, Susana Cambey, Bi Lima, Paulo Lima (17km) e Ana Ferreira (Caminhada) completou a prova com sucesso, com a excepção do Paulo Lima, que depois de trocar de prova à última da hora, não conseguiu completar a prova dos 25km.

Os restantes atletas obtiveram as seguintes classificações:

Francisco Rebelo completou a prova em 05:44:50, conseguindo o 23º lugar da geral e o 16º lugar do escalão.

Hugo Azevedo completou a prova em 03:52:47, obtendo o 161º lugar da geral e o 95º lugar do escalão.

Mariana Marta finalizou a prova em 03:09:27, obtendo o 278º lugar da geral e o 49º lugar do escalão.

Bi Lima finalizou a prova em 03:34:55, obtendo o 381º lugar da geral e o 54º lugar do escalão.

Carla Frasco completou a prova em 04:08:24, obtendo o 470º lugar da geral e o 127º lugar do escalão.

Tânia Rebelo completou a prova em 04:13:23, conseguindo o 482º lugar da geral e o 136º lugar do escalão.

Susana Cambey completou a prova em 04:18:30, obtendo o 490º  lugar da geral e o 139º lugar do escalão.

Esta prova foi mais uma prova de superação para muitos atletas que começaram à pouco tempo a prática de trail running.

Se não conseguires correr, caminha, se não conseguires caminhar, gatinha…o importante é atingires os teus objectivos e provares a ti mesmo que és capaz!

Beat Your Limit NOW!

MIUT 2015 – Desafio Superado

No passado fim de semana vários atletas Beat Your Limit! estiveram presentes na 7ª edição do Madeira Island Ultra Trail! Numa prova que é candidata ao Ultra Trail World Tour, os nossos atletas estavam bastante ansiosos para correr nos trilhos da ilha da Madeira. Felizmente todos eles conseguiram atingir os seus objectivos.

Foi um fim de semana cheio de boas energias e com muitas superações pessoais. Todos os atletas, à excepção do José Carlos, estrearam-se nas respectivas distâncias, tendo completado as respectivas provas. Ao longo do percurso, os atletas puderam correr em trilhos fantásticos, num cenário maravilhoso para a prática do Trail Running.

Esta prova também foi importante para motivar os atletas para desafios futuros! A equipa Beat Your Limit! escreveu mais uma página da sua história! A superação pessoal só foi possível com uma forte união do grupo. Um obrigado especial à Tânia Rebelo e à Carla Frasco por terem acompanhado os atletas em todos os momentos, mesmo não tendo participado na prova.

As classificações dos atletas BYL! foram as seguintes:

João Laranjeira (MIUT115)
Terminou a prova em 26:54:54, obtendo o 184º lugar da geral e o 91º lugar do escalão.

Kaká Jesus (MIUT115)
Terminou a prova em 26:54:55, obtendo o 185º lugar da geral e o 92º lugar do escalão.

Mariana Marta (MIUT40)
Terminou a prova em 07:57:48, obtendo o 329º lugar da geral e 46º lugar do escalão.

Gil Castro (MIUT40)
Terminou a prova em 07:58:34, obtendo o 334º lugar da geral e o 137º lugar do escalão.

Nuno Santos (MIUT40)
Terminou a prova em 08:23:57, obtendo o 348º lugar da geral e o 143º lugar do escalão.

Niki (MIUT40)
Terminou a prova em 08:28:28, obtendo o 350º lugar da geral e o 54º lugar do escalão.

José Carlos (MIUT40)
Terminou a prova em 08:28:28, obtendo o 351º lugar da geral e o 145º lugar do escalão.

Cristina Lema (MIUT17)
T
erminou a prova em 02:42:00, obtendo o 248º lugar da geral e o 69º lugar do escalão.

MIUT 2015

Falta menos de uma semana para iniciar o Madeira Island Ultra Trail 2015. Será uma prova de grande superação para os nossos atletas! Estarão presentes em diferentes provas: MIUT115 (João Laranjeira e Kaká Jesus), Trail40(Mariana Marta, Nuno Santos, Gil Castro, José Carlos e Niki Marie) e Trail17 (Cristina Lema).

Todos os atletas têm o objectivo de superar mais um objectivo e conseguir atingir a meta no menor tempo possível. Será uma longa jornada, repleta de desafios, mas também de uma beleza extraordinária!

Desde o dia 11 de Abril às 00h00 até dia 12 de Abril às 08h00 os nossos atletas poderão estar em prova, onde todos vamos torcer para que consigam atingir os seus objectivos e inspirem outros atletas a acreditarem nas suas capacidades de superação!

A importância da recuperação após exercícios físicos

A expressão “exercício físico” aplica-se a uma variedade de actividades físicas, que diferem largamente quanto à sua intensidade, duração e quanto às capacidades exigidas para a sua prática. No entanto, independentemente da intensidade e duração colocada em cada actividade física desenvolvida sabemos que em todas há uma série de acções musculares que conduzem a uma alteração do estado basal do organismo.

Na maioria das modalidades desportivas ou exercícios físicos recreativos, os indivíduos treinam e competem contra si próprios, numa tentativa de superarem os seus limites e recordes. Neste sentido dá-se uma enorme importância ao desenvolvimento das capacidades físicas individuais tendo em conta o objectivo delineado para a época, prova, semana, etc, esquecendo-nos muitas vezes de variáveis que podem aumentar a performance desportiva.

A recuperação entre esforços físicos é uma delas. Se por um lado o corpo humano necessita de atividade física, por outro lado também necessita de descanso para um perfeito funcionamento das suas funções vitais. Ou seja, é necessário que haja um equilíbrio entre desgaste e reposição para boa manutenção do estado físico e funcional do corpo.

Se uma das consequências do treino e da competição é a fadiga muscular, caracterizada pela redução da força muscular voluntária máxima e como uma incapacidade do músculo esquelético gerar elevados níveis de força muscular ou manter esses níveis ao longo do tempo, percebemos que é essencial recuperar da melhor forma desse estado de fadiga.

Assim a fadiga surge como um mecanismo de proteção contra possíveis efeitos de deterioração da integridade da fibra muscular, devido à diminuição da disponibilidade de substratos energéticos ao músculo activo durante o exercício físico. Normalmente a fadiga surge após sessões de exercício intenso de treino ou competição, que ultrapassam as capacidades de um atleta para suportar a carga desse mesmo treino ou competição, podendo originar lesões musculares, nomeadamente rupturas do tecido conjuntivo.

Assim sendo a recuperação tem um papel fundamental na performance do atleta e surge como um processo de particular importância em eventos onde um atleta tem mais que uma competição próxima e sessões de treino intensas.

Existem 2 tipos de recuperação: a passiva e a activa.

A recuperação passiva é muito caracterizada pelo carácter individual de cada atleta. Incluem-se nesta recuperação meios como uma adequada nutrição, a massagem, hidromassagem, horas de sono, farmacologia, sauna, etc. É de referir que, de entre todos os meios referidos, o que mais influencia uma recuperação mais rápida e eficaz é a nutrição adequada.

A recuperação activa tem sido considerada uma maneira eficiente na promoção da recuperação da fadiga muscular e consiste na exercitação a intensidade moderada durante a recuperação do exercício de alta intensidade. É considerada uma forma eficaz de acelerar a remoção de lactato.

Tem sido estudado e descrito que o lactato regressa mais rapidamente aos níveis basais quando exercitado a intensidade moderada durante o processo de recuperação do exercício intenso. Esta rápida remoção do lactato é, em parte, explicada na base de que a recuperação activa facilita o aumento da oxidação do lactato através da exercitação muscular. Após uma competição ou treino intenso o esforço físico deverá terminar de forma gradual com um trabalho muscular activo.

Vários estudos comprovam que o processo de recuperação mais rápido é o de recuperação activa.

Tendo já assimilado a ideia que o planeamento da época competitiva e do treino, respeitando os tempos de regeneração activa e passiva, é extremamente importante para aumentar a performance e reduzir lesões (de forma indirecta), vamos enumerar algumas medidas de recuperação passiva.

Como recuperação passiva o próprio atleta poderá desenvolver algumas atitudes que acelerarão a sua recuperação, tornando-o mais apto para os treinos e provas posteriores.

Crioterapia

A crioterapia é definida como um método de remoção do calor corporal, o que actua como um agente acelerador da regeneração muscular e metabólica. Consiste em qualquer forma de aplicação de substâncicrioterapia2as que levam ao arrefecimento dos tecidos com fins terapêuticos.

Pode ser feita colocando bolsas de gelo directamente nas estruturas lesadas ou mais solicitadas, ou pegando um cubo de gelo e massajando directamente as referidas estruturas. Se optarmos por uma aplicação estática de uma bolsa de gelo não devemos exceder os 15min de permanência com o gelo. Se optarmos por uma aplicação directa e dinâmica não devemos ultrapassar os 10min.

crioterapia1Poderemos ainda recorrer à aplicação de sprays de crioterapia sobre a estrutura ou segmento desejado, que vai dar a sensação de frio interno nas referidas estruturas.

Hoje em dia e já muito em voga estão os banhos de imersão em gelo. Existem tinas de imersão em gelo destinadas a esse propósito, ou podemos improvisar e colocar cubos de gelo na banheira ou num recipiente que permita a imersão dos membros em causa nesse mesmo banho crioterapia3de água gelada. A permanência nestes tipos de banhos não é muito consensual, mas as directrizes apontam para 5 a 8 min contínuos, podendo o atleta fazer uma pausa e repetir.

Alongamento

O alongamento é uma rotina importante nos atletas ou praticantes de actividade física. Devolve elasticidade à musculatura, aumenta a flexibilidadalongamento1e das articulações, evita encurtamentos musculares e portanto aumenta a performance desportiva por dar uma melhor estado muscular generalizado.

Uma forma de trabalhar o alongamento conjuntamente com a componente miofascial do nosso corpo é recorrendo aos “recentes” rolos de trabalho miofascial.

alongamento2Rolando os grandes grupos musculares sobre o rolo estamos a libertar o tecido miosfacial e mantendo algumas posturas sobre o rolo podemos aproveitar para alongar também alguns grupos musculares. A sensação de libertação muscular é muito boa e é um trabalho que realizado de forma continua fornece bons resultados.

Sono

Dormir bem e num correcto número de horas é importante para a recuperação muscular pois enquanto dormimos o nosso organismo produz altos níveis da hormona de crescimento que promove a renovação celular necessária à reparação muscular após exercícios físicos intensos.

Embora o número de horas de sono recomendado varie de indivíduo para indivíduo, no que diz respeito a atletas existe um consenso geral que recomenda entre 7h a 9h por noite, salientando que não se devem deitar após a meia-noite.

 

Nutrição

Consultar artigo da nutricionista Ângela Henriques sobre a dieta de recuperação para atletas.

Massagem

A massagem é um meio amplamente usado na regeneração muscular, prevenindo lesões, libertando os tecidos de contracturas musculares e ajudando a libertar o tecido fascial. Também ajudará de forma indirecta no alongamento e flexibilidade.

Por meio da massagem estimulamos o fluxo sanguíneo à área em questão, aumentando e acelerando dessa forma a regeneração tecidular desses segmentos.

Idealmente convém realizar a massagem com profissionais adequados, como massagistas ou fisioterapeutas.

No entanto poderá recorrer a outros meios “semelhantes” como serão a auto-massagem, hidromassagem/jacuzzi ou os bastões de auto-massagem.

A auto-massagem consiste em aplicar um creme hidratante /óleo de massagemassagem1m pelos segmentos mais sacrificados no treino/competição e faze-lo de forma lenta no sentido de drenar os produtos do catabolismo celular até à base (no sentido da axila no caso do membros superiores e no sentido da virilha no caso dos membros inferiores). Adquirir este hábito, por exemplo após o banho, é importante porque dá ferramentas ao atleta de perceber o seu corpo e se tem contracturas, aumento de volume de segmentos, etc.

massagem2Se optar por recorrer à hidromassagem ou jacuzzi estará a beneficiar de um jacto de água a forte intensidade contra os seus músculos que favorecem a drenagem muscular e tentam remover contracturas musculares.

Poderá ainda adquirir um bastão de auto-massagem, que actua de forma muito semelhante ao rolo de trabalho miofascial, enumerado acima. Ao rolar o bastão pelos grupos musculares pretendidos estará a promover uma drenagem do músculo e também dos seus produtos de catabolismo celular e poderá ainda beneficiar do facto de facilmente ajustar a pressão exercida pelo bastão no músculo.

Em forma de conclusão penso que vale a pensa salientar que cada atleta ou praticante de actividade física tem nas suas mãos muitas das ferramentas para aumentar a sua performance desportiva. Tem que ser racional e consciencioso de forma a planear respeitando o treino e os descansos e ouvindo também os sinais e sintomas do corpo.

Se permanecerem dúvidas não hesitem em contactar (aleite86@gmail.com)

Bons treinos!

Trilhos do Paleozóico 2015

No passado Domingo (15 de Março), a equipa Beat Your Limit! esteve representada nos Trilhos do Paleozóico com 9 membros: Kaká Jesus, Francisco Rebelo (Ultra Trail), Mariana Marta, Tiago Reitor, Gil Castro (Trail), Cristina Lema, Bi Lima, Paulo Lima (Mini Trail) e Maria João (Trail dos Pequeninos).

Uma prova que uma vez mais ficou marcada pela sua dureza, onde a resiliência dos atletas foi várias vezes colocada à prova. Com um espírito de sacrifício elevado, todos os atletas BYL! conseguiram concluir as suas provas, tendo uma excelente prestação.

As prestações dos atletas foram as seguintes:


Kaká Jesus
Prova : Ultra Trail
Geral : 106º         Escalão : 72º
Tempo : 06:30:35

Francisco Rebelo
Prova : Ultra Trail
Geral : 107º        Escalão : 73º
Tempo : 06:30:35


 Tiago Reitor

Prova : Trail
Geral : 212º        Escalão : 130º
Tempo : 03:10:29

Gil Castro

Prova : Trail
Geral : 402º        Escalão : 224º
Tempo : 03:39:19

Mariana Marta
Prova : Trail
Geral : 507º        Escalão : 272º
Tempo : 03:57:21


Paulo Lima
Prova : Mini Trail
Geral : 79º        Escalão : 62º
Tempo : 01:34:49

Bi Lima
Prova : Mini Trail
Geral : 146º        Escalão : 58º
Tempo : 01:48:48

Cristina Jesus
Prova : Mini Trail
Geral : 261º        Escalão : 140º
Tempo : 02:12:18

Dieta de recuperação – o segredo dos atletas

Embora raramente recorra à expressão “refeição mais importante do dia”, a utilizá-la seria no contexto desportivo e em relação à refeição de recuperação do exercício.

Sendo o exercício um agente de stress metabólico (catabolismo, desidratação), a seleção criteriosa dos nutrientes, no momento certo, vai restabelecer a homeostasia do organismo e promover adaptações fisiológicas, podendo ser decisiva para uma recuperação completa.

Após o treino, as prioridades são: repor as reservas de glicogénio (que em treinos longos ou de alta intensidade poderão ter sido praticamente esgotadas), fornecer substrato para reparar as micro lesões que decorrem, naturalmente, do esforço, e reidratar (artigo Hidratação Pró-rendimento). O principal objetivo é sempre: preparar para render o máximo na sessão de treino seguinte.

O aporte adequado de hidratos de carbono (HC), é uma das chaves nutricionais. Os HC vão repor as reservas de glicogénio hepático e muscular, que serão a principal fonte de energia nos esforços de alta intensidade. A capacidade de endurance e a diminuição da perceção de fadiga estão diretamente relacionadas com a quantidade de reservas de glicogénio no início do exercício.

Embora a síntese de glicogénio ocorra mesmo sem ingestão de HC, com a sua omissão, a reposição de glicogénio é baixa. Estudos indicam que ingerir HC logo após o exercício promove uma síntese de glicogénio muscular maior do que a ingestão da mesma quantidade, 2 horas após. Por este motivo, e em especial se o intervalo entre os treinos é curto (< 8 horas), a recuperação deve ser iniciada o mais rápido possível, de preferência nos primeiros 60 minutos.

Uma reposição adequada de glicogénio parece ser atingida com a ingestão de 1,2 g HC/kg de peso corporal/h, nas 4 horas subsequentes, em pequenas refeições (de 20 em 20 minutos, por exemplo).

Se o tempo para a recuperação for longo, os atletas podem iniciar a ingestão mais tarde, desde que a quantidade total de HC necessária para o dia seja atingida em 24 horas.

Na recuperação, as fontes de HC devem ser sempre de fácil digestão e absorção (médio e elevado índice glicémico). Exemplos de interesse: banana madura, laranja, tangerina, mirtilos, morangos, framboesas, melancia, uvas passas, línguas-de-gato, bolachas tipo Maria, pão branco, flocos de milho, batata, aveia, cenoura, ervilhas, gelatina, mel, compota.

Para os atletas que não têm apetite após o exercício, bebidas ricas em HC costumam ser mais apelativas, em relação aos sólidos. A bebida desportiva e os sumos de fruta naturais estão adequados.

87452883Ingerir proteínas juntamente com HC, parece promover ainda mais a síntese de glicogénio muscular, sobretudo após exercícios de alta intensidade. Verifica-se que esta co ingestão na recuperação, aumenta o tempo que decorre até à exaustão nos sprints do treino seguinte. Além disso, as proteínas vão ser o substrato de eleição para a reparação e síntese de tecido muscular.

Ao combinar estes macronutrientes, o aporte de HC pode diminuir para os 0,8 g/kg/h, adicionando 0,2 a 0,4 g proteína/kg/h.

As fontes proteínas também devem ser selecionadas com rigor: devem ser de origem animal, devido ao alto valor biológico (contêm aminoácidos essenciais, não produzidos pelo organismo), de alta digestibilidade e de rápida absorção.

Alimentos como o leite magro (nas restantes refeições do dia poderá ser o meio gordo), se for tolerado, iogurte com pedaços, queijo magro, carne sem gordura, peixe e ovo, são de considerar na recuperação. Alguns suplementos proteicos comerciais, podem ter interesse, porque também atenuam o catabolismo muscular induzido pelo treino, ao mesmo tempo que promovem a síntese proteica, graças à presença de leucina. Destacam-se os BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada) e a proteína do soro do leite (whey protein).

artigo_recupO leite achocolatado, com baixo teor de gordura, tem sido indicado como uma excelente bebida de recuperação, graças ao teor em água, aminoácidos essenciais, incluindo a leucina, HC de rápida absorção, água, sódio, potássio, ou seja, nutrientes-chave na recuperação. Além disso, é económico e extremamente prático, já que as embalagens pequenas são fáceis de transportar e não necessitam de refrigeração.

Além dos macronutrientes-chave, alguns micronutrientes desempenham um papel fundamental na reparação de tecidos. As vitaminas C, E e selénio são exemplos disso, conferindo ainda um potente efeito antioxidante. Embora a atividade endógena antioxidante esteja aumentada em indivíduos treinados, o aporte de alimentos ricos em antioxidantes é indispensável. Legumes, frutos frescos e de casca rija (nozes, avelãs, amêndoas) são as principais fontes e quanto maior a variedade de cores, maior o benefício na recuperação. A suplementação poderá ser equacionada em alguns casos, se supervisionada por um nutricionista, porque o risco de atingir mega doses, com efeitos adversos para o rendimento, é uma realidade frequente.

Alguma evidência aponta também para a aceleração da síntese de glicogénio com a suplementação em creatina e cafeína (altas doses) (abordagem em artigos futuros).


Algumas sugestões

Por vezes, a refeição de recuperação pode ser um verdadeiro desafio, principalmente para os atletas que conciliam os treinos com a profissão. Soluções práticas e eficazes são obrigatórias. Eis algumas sugestões para um indivíduo de 70 kg: 56 g HC e 21 g proteína:

  •  2 ovos cozidos + 185 ml iogurte líquido + 150 g de banana
  •  2 pacotes de leite achocolatado light + 60 g de pão branco + 30 g queijo flamengo magro
  •  75 g de pão branco + 3 ovos mexidos + 150 g de laranja
  •  75 g de pão branco + 85 g de atum bem escorrido + 200 ml de bebida desportiva

Quando o almoço, ou o jantar, são a refeição de recuperação: creme de legumes (com batata ou ervilhas); prato: carne/peixe magros/ovo, batata (puré)/arroz branco/massa bem cozida, legumes crus/cozidos pouco fibrosos; bebida: água/sumo de fruta natural; e sobremesa: fruta fresca, de preferência, e/ou doce, como aletria, se o treino tiver sido intenso.

As confeções devem ser pobres em gordura e fibra, para garantir uma rápida recuperação.

 Sensibilizar os atletas para incluir a refeição de recuperação no ambiente de treino, no balneário por exemplo, pode ser meio caminho andado para o sucesso desportivo.

Se desejar partilhar a sua opinião sobre o tema envie e-mail para angela.s.henriques@gmail.com.

 

Ultra Trail Conímbriga Terras de Sicó (111km) – Relato

28 Fevereiro 2015 pelas 00h00m começa mais um desafio no qual tentava concluir a minha 1ª prova de 3 dígitos. Antes de mais um grande obrigado ao meu amigo e companheiro de prova Isaac Costa.
A prova começa rolante por caminhos em terra batida e de fácil progressão. Pouco tempo depois aparece o primeiro obstáculo, a chuva (que acompanhou durante quase toda a prova). Foi uma madrugada “morrinhenta” que ia massacrando e dificultando a progressão em determinadas zonas do percurso. O piso era duro mas com uma fina camada de lama à superfície, pior que musgo.  A primeira descida foi muito difícil, muito acentuada e escorregadia com a queda de alguns atletas. No 1º abastecimento foi perceptível que a Organização estava com os atletas, não faltava nada. Logo depois entramos no Trilho das Pegas com uma subida incrível… o elevador é um menino!!!  Foi a pior subida da 1ª metade da prova.
Em conversa ia-se falando que nestas provas todos morrem e renascem várias vezes. Cerca dos 22km, com 03h30m, morro a primeira vez. Senti muito sono, queria dormir, mas rápido renasci (redbull diluído na água e uma sande de presunto foi remédio santo). Aos 27km excelente cenário com chegada ao Castelo de Penela. Aqui a 1ª barreira horária à qual se chegou com 30minutos de folga.
Até aos 33km rolava-se bem e o abastecimento abastecia mesmo com umas belas bifanas e cerveja para quem quisesse. Os 40km chegaram rápido, a prova estava fácil e nada melhor do que uma sopa de pedra e um arroz doce. Sentado percebi que o calção de compressão descoseu e que a coxa direita estava a queimar por fricção. Preocupou-me, mas aos 50km já tinha a muda de roupa.
Assim que saio do abastecimento, senti dificuldade em correr. Depois de um ritmo constante não aconselho a parar e sentar repentinamente. Entretanto fui recuperando e cheguei aos 50km (2ª barreira horária- 11h00m limite), eram 08h00m. Mudo de roupa e percebo que já tenho a coxa em muito mau estado. Bastante vaselina ajudou, mas já era dicícil recuperar dessa mazela. Abastecimento com sopa e uma bela massa à bolonhesa foi do melhor naquele momento. Já com equipamento BYL siga e a chuva continua.
11021265_10204699331860398_1827699241845599791_nUm dos momentos mais belos, entramos no Trilho das Cascatas. Para quem conhece os Abutres era um trilho muito parecido, a descer para uma cascata lindíssima e muito técnico. Depois disto lá se ia rolando dentro do possível pois já se começavam a sentir algumas dificuldades mas ainda cheguei aos 64km (3ª barreira horária – 13h30m) com 11h40m e a correr. Até aos 83km a progressão começava ficar cada vez mais lenta e encontramos algumas subidas curtas mas que só de gatas se conseguia subir. Numa delas vi um colega a passar por mim, mas foi a descer de tanto escorregar… Nos 83km estava muito confiante em concluir, comi 2 canjas e sentia-me bem.
Ao fim de poucos km senti que fiz uma enorme bolha no pé direito e as coxas estavam cada vez em pior estado, mal conseguia juntar as pernas, estava a ficar insuportável. Já só caminhava num single track de tecnicidade média onde desesperava para mudar de roupa.
O abastecimento de Tapéus tinha a barreira horária dos 93km (20h30m) à qual chegamos com 18h05m. Mudei de roupa e sentei-me para comer uma massa. Algo estava mal quando senti que não tinha força para comer. Já estava desorientado e sem saber o que queria. A comida sabia-me mal. Levantei-me e acabei de me preparar para arrancar, queria acabar aquilo rápido, estava farto, saturado de tanto monte e chuva, apesar de não estar frio. Nesse momento senti-me zonzo, logo de seguida um bocado enjoado, não podia sair assim. Fiquei um pouco mais a tentar recuperar, fui encaminhado para uma marquesa por elementos da organização onde me deitei. Rapidamente comecei a sentir muito frio e sono. O corpo precisava de descanso. Observado pelo excelente e simpática equipa dos Bombeiros de Condeixa foi diagnosticada uma quebra dos níveis de açúcar no sangue. Talvez tenha ingerido pouco, talvez tenha sido essa a falha, mas não importa. Ingeri de imediato marmelada e açúcar e fiquei bem disposto e divertido. Colocaram-me a possibilidade de continuar mas mesmo assim optei por ficar. Ainda alguém me questionou sobre os 3 pontos que a prova dava para MontBlanc mas eu não corro por pontos mas sim para me sentir bem e feliz. Resolvi desistir pois iria estar a arriscar demasiado se continuasse pois percebi que estava a perder o controlo sobre o meu corpo. Como o Laranjeira disse, “Desafios há muitos, vida há só uma”.
Devo ainda referir todo o acompanhamento dessa fantástica equipa de bombeiros que me transportaram na ambulância para a zona de banhos de forma a ir mais confortável quando poderia ter ido de carro. No transporte para a ambulância surge o momento hilariante. O apoio da maca estava mal preso e a maca cai… só me ria…
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Um obrigado a todos aqueles que me enviaram mensagens de apoio.
Um obrigado ao Isaac Costa por todos os momentos e à Sara Machado por todo o acompanhamento.
Um especial obrigado à minha Niki Marie por toda a paciência, acompanhamento e força que me transmitiu. Sem estar inscrita, enquanto era observado foi-se equipar para me acompanhar nos últimos 18km. Não és uma mulher com “M” grande, és uma MULHER com as letras todas grandes… Adoro-te!!!
Para concluir, sinto que nestas provas o treino é muito importante mas contribui apenas com uns 50%. Os outros 50% vão para a determinação, ausência de mazelas e gestão de alimentação. Uma simples distração torna-se difícil de corrigir.

Corrida: tipo de passada e calçado

imagem1A locomoção natural do Homem não se faz na água nem no ar. O nosso meio natural de locomoção é a terra e por isso marchamos, caminhamos e corremos. É-nos inato.

Quando a marcha se faz a uma velocidade mais elevada, a uma velocidade que ativa o nosso organismo e nos pode levar a adaptações favoráveis, temos que responder com mais intensidade, o que nos leva a correr.

Correr implica não apenas uma ativação funcional (pois para isso bastaria um simples ergómetro, bicicleta estática..etc). Correr é mais, muito mais! Correr é explorar o espaço, a natureza, os trilhos, os lugares, as pistas, as montanhas, o deserto.

Contudo não basta fazê-lo apenas com prazer. Temos que ser pro-activos no que respeita à nossa saúde e por isso tomar medidas preventivas.

Ao caminhar, marchar ou correr deslocamos o nosso corpo no espaço à custa do único ponto de contacto com o solo: os pés. Estes são os primeiros receptores das forças de reação do solo durante a corrida, tornando-os mais propensos a lesões.

Assim sendo torna-se importante conhecer o tipo de passada e apoio do pé no chão de forma a escolher o calçado mais adequado para a prática da corrida.

A forma da passada de cada indivíduo é determinada pelas suas características anatómicas, nomeadamente o tipo de pé. Assim consideram-se e classificam-se os tipos de pés em 3 grandes grupos: pé normal, pé plano, pé cavo.

 

Pé Normal / Passada Neutra

É o tipo de pé “mais equilibrado” que conduz a uma passada com imagem2maior equilíbrio, onde o impacto é uniforme e considerado o ideal. Existe um nível estável entre uma ligeira supinação e pronação (8º a 15º) o que cria uma absorção de choques eficiente na fase de apoio da passada. A parte externa do pé contacta primeiro o solo (mínima pronação) e logo de seguida o pé roda ligeiramente para dentro (mínima supinação).

O arco do pé tem uma altura média e o calcanhar permanece em posição vertical em relação ao solo. Neste tipo de passada há um movimento uniforme desde o calcanhar até a ponta do pé e a sola do calçado desgasta-se de uma forma homogénea.

Um corredor “neutro” é geralmente “mais biomecanicamente” eficiente e o risco de lesões é menor.

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Pé Plano / Passada Pronadora

O pé plano surge quando há uma rotação interna excessiva do péimagem4 e do tornozelo, sendo conhecido como “pé chato”. Todos os corredores realizam este movimento de rotação interna do pé (pronação), mas neste tipo de passada é feito de forma exagerada.

Durante a passada há um apoio da face externa do calcanhar e logo se seguida há um movimento excessivo do pé para dentro, criando uma grande sobrecarga na parte interna do pé. Existe portanto, um maior desgaste na sola do calçado do lado interno.

Este tipo de passada coloca maior tensão na estrutura do pé, o que pode provocar desalinhamentos no tornozelo, joelhos e os ancas. Há um risco acrescido de lesão no tendão de aquiles, fáscia plantar,  tendão do rotuliano e banda iliotibial. Normalmente este tipo de pé apresenta excesso de flexibilidade causando uma instabilidade do pé e tornozelo.

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Pé Cavo / Passada Supinadora

A supinação é o oposto da pronação. Neste tipo de pé existe umaimagem6 sobrecarga na parte de fora do pé. O movimento da passada inicia-se com o apoio da face externa do calcanhar, poderá ocorrer uma ligeira pronação, mas caracteriza-se de seguida, por um excessivo apoio na face externa do pé, terminando assim a passada (face de apoio do pé no chão). Tal como na pronação, as forças durante o ciclo da pisada não são distribuídas de igual forma pelo pé, que se apresenta com um arco do pé demasiado alto. A sola do calçado fica mais gasta na parte externa.

O peso corporal fica mais distribuído na face externa do pé e dedos do pé. Há uma grande predisposição para os entorses do tornozelo.

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Conhecendo o nosso tipo de pé anatómico e a forma da passada torna-se mais fácil escolher o tipo de calçado.

Pelo acima descrito facilmente depreendemos que a escolha do calçado mais adaptado ao nosso pé nos permite aumentar o desempenho desportivo como prevenir lesões, uma vez que minimiza as consequências da sobrecarga gerada por uma passada “não normal”. E não podemos esquecer que estamos a prevenir lesões não só na estrutura pé e tornozelo, como também joelhos, ancas e mesmo a coluna.

A forma como podemos perceber o nosso tipo de passada pode ser variada. O ideal e recomendado é ser avaliado por uma pessoa especializada. Um médico, fisioterapeuta ou técnico da área do desporto com conhecimentos desta vertente.

O profissional de saúde conseguirá fazer a avaliação sem recorrer a muitos meios físicos e tecnológicos. Por vezes a análise postural e dinâmica da marcha/corrida dá-nos toda a informação. Algumas lojas desportivas já estão munidas de tecnologia que fornece as informações necessárias à correta aquisição do calçado, como sejam as plataformas de avaliação podobarométrica, que faculta dados como a morfologia do pé, pressões plantares, “pegada” durante a passada e os desvios antero-posteriores e laterais. É evidente que cada indivíduo pode recorrer a métodos mais “caseiros” como seja a análise da sola do calçado que nos indica qual a zona de mais pressão, recorrer a fotografias ou vídeos, ou por exemplo, envolver o pé em pó de talco e caminhar numa superfície lisa e avaliar posteriormente o tipo de passada. Contudo estas avaliações não são tão rigorosas. É importante realçar que além de uma análise estática do tipo de pé ou passada deverá dar-se primazia à análise dinâmica do tipo de passada durante o gesto técnico, neste caso da corrida.

Para além dos aspectos já falados existem outras categorias que influenciam a aquisição de calçado desportivo, como sejam: peso do atleta, piso onde corre, ritmo a que corre, história clínica de lesões, etc. Por exemplo, para indivíduos mais pesados a escolha deve recair em calçado com maior capacidade de amortecimento, para ritmos de corrida mais altos a escolha deve ser de ténis mais leves e para atletas com histórico de lesões de sobrecarga ou por exemplo de patologias da coluna lombar deverão ser escolhidos ténis com bom amortecimento.

De facto a modalidade praticada influencia bastante o tipo de calçado a adquirir. Em nada anula o já falado anteriormente. Só vem acrescentar e especificar a escolha do calçado. Não é igual comprar um calçado para corridas de velocidade do que para provas de trail.

Embora a oferta no mercado seja imensa, vamos tentar esquematizar as grandes categorias no diz que respeito a calçado de corrida:

Tipos de calçado segundo o tipo de pé e passada

Calçado Neutro

Grande amortecimento (absorção do impacto) e pouco suporte do arco plantar
Calçado Supinador Grande amortecimento e praticamente sem suporte do arco plantar. Muito semelhantes ao calçado neutro
Calçado Pronador

Suporte interno rígido combinado com um bom amortecimento. Ténis muito estruturados

 

Características especificas do tipo de calçado e modalidade praticada:

TRAIL

 A prática de trail envolve terrenos com trilhos acidentados e/ou com declives acentuados. Por isso o calçado especifico para trail possui solas mais agressivas que as solas dos sapatos de estrada.  Isto porque quanto maior for a dureza e tecnicidade do terreno, maior terá que ser a firmeza e agressividade da sola, de forma a melhorar a estabilidade e tração. Alguns modelos de ténis de trail incorporam nas solas pequenos pitons em metal, de forma a aumentar a tração.

Também a sola intermédia possui uma pequena característica específica: placas em termoplástico para proteger o atleta das irregularidades do terreno e para aumentar a sua estabilidade. Desta forma reduz-se a quantidade de material usado na sola, aproximando o centro de gravidade do ténis ao solo.

 A parte do ténis destinado aos dedos dos pés é protegida com tecido ou borracha, para que, em trilhos mais acidentados ou com pedras, os dedos sofram o mínimo impacto, além de melhorar a durabilidade dos sapatos.

Por fim importa salientar que existem modelos de ténis para trailimagem8 com maior ou menor grau de impermeabilidade que é um factor importante para a correcta respiração e perda de calor corporal pelas extremidades inferiores.

CORRIDA de VELOCIDADE

Para a corrida de velocidade o atleta necessita de um calçado mais leve e flexível (mais baixos) para que o esforço a cada passada seja menor. Para o sapato ficar mais leve (pequenas gramas podem fazer diferença) por vezes retiram-se (15‰) materiais associados à estabilidade e proteção e o cuidado ao usar estes equipamentos deve ser maior. A reduzida proteção dos sapatos de velocidade aumenta o risco de lesão.

Normalmente a sola é feita em borracha ou borracha combinada com sintéticos, possuindo normalmente uma placa em plástico resistente ou compostos sintéticos na zona do ante-pé. São sapatos muito leves, com estruturas superiores em lona, “nylon”, couro sintético, etc.

Neste campo podemos sub-dividir em várias categorias: sapatos deimagem9 bicos para pista, sapatos para meio-fundo e fundo, sapatos para salto em altura, salto em comprimento, lançamentos e corta-matos.

Geralmente o calçado de velocidade tem que ser usado de forma muito justa ao pé.

Na hora de adquirir um calçado de corrida, para treino ou competição, lembre-se que pode ajudar em muito o seu desempenho e a sua saúde! Basta estar um pouco mais desperto para estas questões!

Se permanecerem dúvidas não hesitem em contactar (aleite86@gmail.com)

 

Bons treinos!